quinta-feira, 26 de março de 2009

Valkyrie



Não tive coragem de pagar pra assistir Valkyrie no cinema. E vinha enrolando a mim mesmo com o filme no computador a mais de uma semana.
É difícil achar motivação pra assistir algo onde já se sabe o final. E no caso de Valkyrie qualquer aluno da 5ª serie do ensino médio te conta que eles vão falhar. Mas é ai que a estrela do diretor brilha ele sabe que não vai conseguir suspiros com o “será que eles vão conseguir” por tanto opta por mostrar o motivo de tudo ter dado errado. Como algumas coisas foram precipitadas e muitas outras deveriam ter ocorrido mais rapidamente.
O filme começa lento, cresce aos poucos e apresenta todos os personagens chave da história. O que torna o filme envolvente e em um segundo momento dinâmico. Baseado em fatos reais a trama do filme deixa tudo mais interessante.
Apresenta um lado do exercito Alemão que a grande maioria desconhece. Sempre imaginei o exercito Alemão como uma unidade. Nunca pensei que houvessem pontos dissidentes. E o filme apresenta isso, e ao mesmo tempo apresenta a unidade e o choque das pessoas ao escutarem que o Fuhër está morto.
O diretor tem outros trabalhos interessantes entre eles The Usual Suspects que tem um dos finais que mais gosto no cinema.
Tom Cruise não acrescenta nada ao filme. Em compensação Tom Wilkinson convence que poderia ser um general que sabia de tudo mas que jamais se viraria contra Hitler. O que faz com que sempre que ele está em cena surge uma tensão no ar. O filme ainda conta com Kenneth Branagh e Bill Nighy.
Acho que a melhor cena do filme é quando a vitrola está tocando a cavalgada das valquírias de Wagner e os filhos do Tom Cruise marcham ao som. E que só me faz lembrar de um dos melhores filmes de guerra que conheço. Apocalypse Now, por que “Adoro o cheiro de napalm pela manhã.”

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